Wittgenstein explains his philosophical development from the 'Tractatus' to the 'Philosophical Investigations', asked by J.M. Keynes, the famous british economist. All from the movie of D. Jarman (1989).
Bryan Magee talks to John Searle about the legacy of Ludwig Wittgenstein; ranging from his early work, the Tractatus, to his posthumously published, Philosophical Investigations.
Bryan Magee talks with Anthony Quinton about the two incommensurable views of Wittgenstein: his logical view of language and his somewhat pragmatic view of language.
I.F., II Parte, x.10 «Eu creio...» esclarece o meu estado de consciência. Desta afirmação é possível tirar conclusões acerca do meu comportamento. Há aqui também uma semelhança com as expressões de emoção, disposição, etc.
I.F., II Parte, x.11 Mas se «creio que é assim» esclarece o meu estado de consciência, então também a afirmação «é assim» esclarece. Porque o símbolo «eu creio» não o pode fazer; só pode, no máximo, sugerir.
I.F., II Parte, x.8 O jogo de linguagem de relatar pode ser aplicado de tal maneira, que o relato não dá à pessoa que o recebe informação sobre o seu conteúdo, mas antes sobre o relator. É essa a situação, por exemplo, quando um professor examina um aluno. ( )
I.F., II Parte, x.6 Posso desconfiar dos meus próprios sentidos, mas não da minha própria crença.
Se houvesse um verbo que significasse «crer falsamente», não teria uma forma com sentido na primeira pessoa
do presente do indicativo.
I.F., II Parte, vi.2
Então o que é que objectaríamos a uma pessoa que nos comunicasse que no seu caso, compreender é um processo interior?
— O que é que objectaríamos, se ela dissesse que,
no seu caso, saber jogar xadrez é um processo interior?
— Objectaríamos que nada do que se passa nela nos interessa, quando queremos saber se ela sabe jogar xadrez.
— E se a isto ela nos respondesse que é isso exactamente o que nos interessa, nomeadamente, se ela sabe jogar xadrez, então teríamos que chamar a sua atenção, por um lado, para os critérios que demonstrariam o seu saber e por outro, para os critérios dos «estados interiores».
Mesmo que uma pessoa só tivesse uma capacidade
se, e apenas quando, tivesse uma determinada
sensação, a sensação não seria a capacidade.»
I.F., II Parte, vi.1 Suponhamos que uma pessoa diz:
cada palavra que conhecemos bem, por exemplo,
a palavra de um livro, traz consigo, ao nosso espírito,
uma coroa de fumo à sua volta, o halo das aplicações,
vagamente sugeridas. — Do mesmo modo em que,
num quadro, cada uma das figuras fosse rodeada
de cenas delicadas nebulosamente desenhadas,
como numa outra dimensão e nós víssemos aqui
as figuras em outros contextos.
— Mas então tomemos esta suposição a sério! —
E logo se verá que não serve para explicar a intenção.
Se de facto sucede que as possibilidades de aplicação
de uma palavra nos ocorrem à consciência, semi-audíveis,
ao falarmos, ou ao ouvirmos uma pessoa, então
se isto se passa, é apenas válido para nós.
Mas nós entendemo-nos uns com os outros,
sem saber se eles têm estas vivências.
I.F., II Parte, ii.6 O corpo do homem é a melhor imagem da sua alma.
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