Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2007
...

 

Biography: Charles S. Peirce

September 10, 1839 - April 19, 1914

American scientist, logician, and philosopher, considered to be the founder of pragmatism

and the father of modern semiotics.  In recent decades, his thought has enjoyed renewed

appreciation.  At present, he is widely regarded as an innovator in many fields,

especially the methodology of research and the philosophy of science.

 

 

 

 


tags:

publicado por vbm às 14:43
link do post | comentar | favorito

...

Eis as duas obras sobre o pensamento

de Charles Sanders Peirce, do

Prof. A. Machuco Rosa

 

 

 

Autor/organizador   Peirce, Charles Sanders 

Título   Antologia Filosófica

Editora   Imprensa Nacional-Casa da Moeda 

Colecção   Estudos Gerais - Série Universitária - Clássicos da Filosofia 

Edição    Ano   1998

Localidade   Lisboa

Prefácio   António Machuco Rosa

Notas   António Machuco Rosa

Tradução   António Machuco Rosa

ISBN   9722709070

Descrição   329 pp.

-------------------- // ------------------

 

 

AUTOR(ES): ROSA, ANTONIO MACHUCO
EDITORA: FUNDACAO CALOUSTE GULBENKIAN
ASSUNTO: CIÊNCIAS
ISBN: 9723110261
EDIÇÃO: 1
NÚMERO DE PÁGINAS: 385

 


tags:

publicado por vbm às 14:17
link do post | comentar | favorito

Peirce # 57

O homem individual,

enquanto a sua existência separada se manifesta apenas

pela ignorância e pelo erro,

 

e tanto quanto ele é apenas algo separado dos seus semelhantes,

e ainda separado daquilo que ele e eles estão destinado a ser,

é apenas uma negação.

 

 

Este é um homem,

 

… orgulhoso homem,

Muito ignorante do que nele é mais certo

A sua essência de vidro.»

 

(C. S. Peirce, Op. cit., p. 56-58)


tags:

publicado por vbm às 14:09
link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2007
Peirce # 56

É difícil ao homem perceber isto porque ele persiste em identificar-se a si próprio com a sua vontade, o seu poder sobre o organismo animal, a sua força bruta. Ora o organismo é apenas um instrumento do pensamento. Já a identidade de um homem consiste na consistência do que ele faz e pensa, e a consistência é o carácter intelectual de uma coisa, é o seu exprimir alguma coisa.


tags:

publicado por vbm às 22:26
link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 21 de Novembro de 2007
Peirce # 55

É que a palavra ou signo que o homem usa é o próprio homem. Porque o facto de cada pensamento ser um signo, tomado em conjunto com o facto de a vida ser um fluxo de pensamento, prova que o homem é um signo; portanto, se cada pensamento é um signo externo, prova-se que o homem é um signo externo. Quer dizer, o homem e o signo externo são idênticos ( ) Assim, a minha linguagem é a soma total de mim próprio; pois o homem é o pensamento.


tags:

publicado por vbm às 11:52
link do post | comentar | favorito

Sábado, 3 de Novembro de 2007
Peirce # 54

De facto, o homem e a palavra educam-se um ao outro; cada aumento da informação de um homem envolve e é envolvido por um aumento correspondente da informação de uma palavra. Sem fatigar ( ) é suficiente dizer que não há elemento, seja ele qual for, da consciência do homem que não tenha algo que lhe corresponda na palavra; e a razão é óbvia.


tags:

publicado por vbm às 12:26
link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 23 de Outubro de 2007
Peirce # 53

Mais uma vez, a consciência é por vezes usada para significar o Eu penso, ou unidade no pensamento. Mas a unidade não é nada senão consistência ou o reconhecimento da consistência. A consistência pertence a cada signo na medida em que ele é um signo; e portanto cada signo, visto ele significar primeiramente que é um signo, significa a sua própria consistência.

 

O signo-homem adquire informação e acaba por significar mais do que significava inicialmente. Mas também as palavras o fazem. ( ) O homem faz a palavra e a palavra não significa nada que o homem não a tenha feito significar ( ) Mas uma vez que os homens apenas podem pensar por meio de palavras ou de outros símbolos externos, estes podem, por sua vez, retorquir: «Vocês não significam nada nós não vos tenhamos ensinado, e isso apenas na medida em que enunciam uma palavra que é o interpretante do vosso pensamento.»


tags:

publicado por vbm às 19:19
link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 1 de Outubro de 2007
Peirce # 52

Pode dizer-se que o homem tem consciência, enquanto a palavra não a possui. Mas consciência é um termo muito vago. Pode significar aquela emoção acompanhando a reflexão de que temos uma vida animal.

 

Esta é uma consciência que se torna ténue quando a vida animal avança para a sua decadência ou adormece, mas que já não o é quando a vida espiritual está no seu ocaso; que é mais viva quanto mais animal um homem é, mas que já não o é quanto mais homem o homem é.

 

Não atribuímos esta sensação às palavras porque temos razões para acreditar que ela depende da posse de um corpo animal. Mas, sendo essa consciência uma mera sensação, ela é apenas parte da qualidade material do signo-homem.


tags:

publicado por vbm às 11:26
link do post | comentar | favorito

Sábado, 29 de Setembro de 2007
Peirce # 51

O que distingue um homem de uma palavra? Há sem dúvida uma distinção. As qualidades materiais, as forças que constituem a aplicação puramente denotativa e o significado do signo humano excedem a complexidade das palavras. Mas estas diferenças são apenas relativas. Que outras há?


tags:

publicado por vbm às 12:12
link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 25 de Setembro de 2007
Peirce # 50

«Sendo esta a natureza da realidade em geral, em que é que consiste a realidade da mente? Vimos que o conteúdo da consciência, a totalidade da manifestação fenomenal da mente, é um signo resultante de inferência.

 

De acordo com o princípio segundo o qual o absolutamente incognoscível não existe, donde a manifestação fenomenal de uma substância ser a substância, devemos concluir que a mente é um signo que se desenvolve de acordo com leis de inferência.»


tags:

publicado por vbm às 18:35
link do post | comentar | favorito

mais sobre mim
pesquisar
 
Setembro 2015
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
16
17
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28
29
30


posts recentes

...

...

Peirce # 57

Peirce # 56

Peirce # 55

Peirce # 54

Peirce # 53

Peirce # 52

Peirce # 51

Peirce # 50

Peirce # 49

Peirce # 48

Peirce # 47

Peirce # 46

Peirce # 45

Peirce # 44

Peirce # 43

Peirce # 42

Peirce # 41

Peirce # 40

arquivos

Setembro 2015

Fevereiro 2010

Novembro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

Janeiro 2006

Dezembro 2005

Novembro 2005

Outubro 2005

Setembro 2005

Agosto 2005

Julho 2005

Junho 2005

Maio 2005

Abril 2005

Março 2005

Fevereiro 2005

Janeiro 2005

Dezembro 2004

Novembro 2004

Outubro 2004

Setembro 2004

Agosto 2004

Julho 2004

Junho 2004

Maio 2004

Abril 2004

Março 2004

Fevereiro 2004

Janeiro 2004

Dezembro 2003

Novembro 2003

tags

albert jacquard

ana de sousa

ana hatherly

ar rosa

astronomia

ayer

davidson

deleuze

dostoiévski

espinosa

eugénio de andrade

fiama

fotografia

françois miterrand

frege

gerard de constanze

gonzalo torriente ballester

hobbes

homero

hume

imagens

jl borges

khalil gibran

kripke

leibniz

maquiavel

nietzsche

pascal & espinosa

paul auster

paul valéry

peirce

philo-vídeos

platão

política

putnam

quine

rawls

russell

samuel beckett

sandra costa

scarlett johansson

searle

sophia de mello breyner

villaret

virgínia woolf

wittgenstein

todas as tags

favoritos

...

links
Míope, logo táctil. Gosto de ler e conversar, q.b. «Nada convem mais ao homem do que o seu semelhante.» Vasco
blogs SAPO
subscrever feeds