Há também a possibilidade de elaborar outras entidades, que não universais, que mostrem ser capazes de servir adequadamente como correlatos extra-linguísticos de predicados, pelo que poderiam constituir uma melhor explicação, p.e., classes. -----> A contra-réplica será, porventura, que os universais são os melhores candidatos não só para a explicação como para a fluência da linguagem.
Há ainda nominalistas que argumentam serem dispensáveis os correlatos extra-linguísticos para predicados, por estes, só por si, servirem na qualificação do valor de verdade das frases. Sustentam que um predicado monádico, Fa , é verdadeiro se o predicado F se aplica ao objecto nomeado pelo nome a e é falso, se F não se lhe aplica. Porém, o que é que é aí, um predicado? Um tipo ou um exemplar (token)? Naturalmente, um exemplar não um particular não é predicável. Logo, é um tipo. Mas, um tipo (type), na melhor das hipóteses, para o nominalismo, é uma classe, um objecto abstracto. E uma classe que vai ter de incluir todos os tokens da frase proferidos no passado, no presente e no futuro, como até os que nunca irão ser proferidos, mas poderiam sê-lo. Ou seja as possibilia têm de estar na classe, também. Mais simples: ----> hipostasiar o universal como correlato extra-linguístico.
Os meus links