«A mente, seja quando tem ideias claras e distintas,
seja quando tem ideias confusas,
esforça-se por perseverar no seu ser
e está consciente desse esforço.»
(«Mens, tam quatenus claras, et distinctas,
quam quatenus confusas habet ideas,
conatur in suo esse perseverare indefinita quadam duratione,
et huius sui conatus est conscia.»)
E, III, prop. 9
«Nada do que a ideia falsa tem de positivo é suprimido
pela presença do verdadeiro enquanto verdadeiro.»
(Nihil, quod idea falsa positivum habet,
tollit praesentia veri, quatenus verum.»)
E, IV, prop. 1 (p. 222, n. 30)
«A natureza ( ) é causa de si; os indivíduos, afectando-se reciprocamente,
constituem diversas e sucessivas modificações que exprimem o ser da natureza.
«... as modificações da substância única, em qualquer dos seus atributos,
vêm apresentadas como coisas particulares ou singulares.
O ser da substância é a pluralidade efectiva dos modos,
não uma unicidade imutável e inexpressiva,
refugiada num além da razão
totalmente inatingível. ( )
a unicidade da substância significa apenas o reconhecimento da infinitude actual
e o consequente esvaziamento das categorias da possibilidade e da transcendência.
( ) toda a potência é actual e em acto;...»
Diogo Pires Aurélio, Imaginação e Poder,
Edições Colibri, Lisboa, 2000, p.146
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