É que a palavra ou signo que o homem usa é o próprio homem. Porque o facto de cada pensamento ser um signo, tomado em conjunto com o facto de a vida ser um fluxo de pensamento, prova que o homem é um signo; portanto, se cada pensamento é um signo externo, prova-se que o homem é um signo externo. Quer dizer, o homem e o signo externo são idênticos ( ) Assim, a minha linguagem é a soma total de mim próprio; pois o homem é o pensamento.
De facto, o homem e a palavra educam-se um ao outro; cada aumento da informação de um homem envolve e é envolvido por um aumento correspondente da informação de uma palavra. Sem fatigar ( ) é suficiente dizer que não há elemento, seja ele qual for, da consciência do homem que não tenha algo que lhe corresponda na palavra; e a razão é óbvia.
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