Quarta-feira, 31 de Agosto de 2005
Wittgenstein # 24

§ 325 “Aquilo que os homens aceitam como justificação revela como pensam e como vivem.”



publicado por vbm às 09:53
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Segunda-feira, 29 de Agosto de 2005
Wittgenstein # 23
(§§ 350-351)
"Não tem sentido dizer que 2+2, às 3 horas, são 4."
"Que significa serem 5 horas no Sol?"


publicado por vbm às 21:47
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Sábado, 27 de Agosto de 2005
Wittgenstein # 22

§ 352 [o princípio do terceiro excluído] (...) "No desenvolvimento infinito de PI,
ou ocorre uma vez o grupo de algarismos (7777) ou não ocorre
- uma terceira possibilidade não existe".

Isto é: Deus vê - mas nós não o sabemos.
Mas o que é que isso significa?

- Nós utilizamos uma imagem;
a imagem de uma séria visível, da qual
uma pessoa tem uma visão do seu todo
e uma outra pessoa não tem.

O princípio do terceiro excluído diz aqui:
ou tem que ter este aspecto, ou aquele.

Logo, o princípio do terceiro excluído diz - e isto é evidente - absolutamente nada,
mas dá-nos antes uma imagem.

E agora o problema é suposto ser o seguinte:
concorda a realidade com a imagem ou não?

E esta imagem parece agora determinar o que temos a fazer,
o que temos a procurar e como

- mas não o faz,
porque precisamente não sabemos como aplicá-la
.

Quando aqui dizemos "Não há uma terceira possibilidade"
ou "De facto não há uma terceira possibilidade!",

então nisso exprime-se que
não somos capazes de tirar os olhos desta imagem

- uma imagem que tem a aparência de conter em si, necessariamente,
o problema e a sua solução,

enquanto nós sentimos não ser esse o caso. ( )



publicado por vbm às 14:50
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Quinta-feira, 25 de Agosto de 2005
Wittgenstein # 21
§ 353 A pergunta pelo modo e pela possibilidade de verificação de uma proposição
é apenas uma forma especial de perguntar: "O que é que queres dizer com isso?".
A resposta é uma contribuição para a gramática da proposição.


publicado por vbm às 21:32
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Sábado, 13 de Agosto de 2005
...

        Nausicaa4.jpg

'Quem é aquele que Nausícaa traz com ela, um estrangeiro
tão alto e bem parecido? Onde o terá ela encontrado?
Será ele o esposo dela? Deverá ser alguém que naufragou,
um estrangeiro de muito longe, já que nós não temos vizinhos.
Ou será antes um deus que tenha descido do céu, em resposta
às suas preces? Ela tê-lo-á como marido todos os seus dias!
Melhor assim, que tenha ido buscar o noivo a outro sítio,
pois já se percebeu que ela liga pouco aos Feaces cá da terra,
embora aqui não lhe faltem muitos e belos pretendentes.'


Odisseia, VI, 276-84.


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publicado por vbm às 13:54
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Quarta-feira, 10 de Agosto de 2005
Wittgenstein # 20

§ 372 Reflecte no seguinte: "Na linguagem, o único correlato
de uma necessidade da natureza
é uma regra arbitrária.

Esta é a única coisa que se pode extrair
desta necessidade da natureza
e pôr numa proposição
".



publicado por vbm às 11:47
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Segunda-feira, 8 de Agosto de 2005
Wittgenstein # 19

§ 371 A essência manifesta-se na Gramática.



publicado por vbm às 19:21
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Sexta-feira, 5 de Agosto de 2005
Wittgenstein # 18
§ 380 (...) (Andas sempre à volta de uma explicação ostensiva interior).
À transição privada do que é visto para a palavra não me é possível
aplicar quaisquer regras. Aqui as regras ficariam penduradas no ar,
porque falta a instituição da sua aplicação.


publicado por vbm às 11:48
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Quarta-feira, 3 de Agosto de 2005
Wittgenstein # 17

§ 383 Não analisamos um fenómeno (), mas sim um conceito (), e assim
a aplicação de uma palavra. Assim pode parecer que aquilo que estamos a fazer
é Nominalismo. Os Nominalistas cometem o erro de interpretar todas as palavras
como nomes, de modo que realmente não descrevem a sua aplicação ().



publicado por vbm às 18:14
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