§ 396 É tão pouco essencial, para a compreensão de uma proposição,
que com ela se imagine qualquer coisa, como o é a partir dela fazer um desenho.
Prosseguimos com Ludwig Wittgenstein, agora nas
Investigações Filosóficas [1945], Org. G.E.M. Anscombe, R. Rhees; G.H. Von Wright Trad. e prefácio de M. S. Lourenço, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
6.54
As minhas proposições são elucidativas
pelo facto de que
aquele que as compreende
as reconhece afinal
como falhas de sentido,
quando por elas se elevou para lá delas.
(Tem que, por assim dizer, deitar fora a escada, depois de ter subido por ela).
Tem que transcender estas proposições;
depois vê o mundo a direito.
Acerca daquilo de que se não pode falar, tem que se ficar em silêncio.
6.41
O sentido do mundo
tem que estar fora do mundo.
No mundo
tudo é como é
e tudo acontece como acontece;
nele não existe qualquer valor
- e se existisse
não tinha qualquer valor.
Se existe um valor que tenha valor
então
tem que estar fora do que acontece
e do que é.
( )
O Jardim Botânico de Lisboa é lindíssimo
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