[Para] explicar esta maneira ou sentimento, ( ) em palavras, ( ) podemos chamar-lhe uma concepção mais forte, mais vívida, mais animada, mais firme, ou uma concepção mais intensa. Seja qual for o nome com que designemos este sentimento, que constitui a crença, é evidente que ela tem um efeito imperioso sobre a mente do que a ficção ou a mera concepção.
( ) Ao considerar o movimento comunicado de uma bola a outra, não podemos encontrar nada mais do que contiguidade, prioridade da causa e conjunção constante. Mas, para lá destas circunstâncias, é comummente suposto que existe uma conexão necessária entre a causa e o efeito, e que a causa possui qualquer coisa, a que chamamos poder, força ou energia. A questão é, que ideia associamos a estes termos? Se todas as nossas ideias ou pensamentos derivam das nossas impressões, esse poder deve descobrir-se ele próprio aos nossos sentidos ou ao nosso sentimento interior.
( ) Se algo pode credenciar o autor para o nome glorioso de inventor, tal é o uso que faz do princípio de associação de ideias, que subjaz à maior parte da sua filosofia. A nossa imaginação tem grande autoridade sobre as nossas ideias; e não há ideias que sejam diferentes entre si que a imaginação não possa juntar e separar e compor em todas as variedades de ficção. Mas, não obstante o império da imaginação, há uma união ou laço secreto entre ideias particulares, que constrange a mente a conjugá-las mais frequentemente, e faz com que uma, após a sua manifestação, introduza a outra. Aqui emerge o que chamamos o apropos do discurso: aqui a conexão da escrita: e aqui a rede, ou cadeia de pensamento, que um homem naturalmente preserva mesmo na mais frouxa rêverie.
Os meus links